Xiaomi ou Samsung: qual a melhor marca de celular? Guia analisa


Xiaomi e Samsung são fabricantes de celular bastante populares no Brasil. Com portfólios amplos que atendem a diferentes perfis de usuário, elas oferecem desde modelos básicos, como o Poco C71 e o Galaxy A06, até smartphones topo de linha, como o Xiaomi 14T e o Galaxy S25 Ultra. Os preços também variam conforme a categoria: modelos de entrada podem ser encontrados no mercado brasileiro por menos de R$ 1.000, enquanto flagships chegam a custar quase R$ 10 mil.
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Para ajudar o consumidor a escolher qual marca melhor atende às suas necessidades do dia a dia, o TechTudo preparou um guia detalhado que compara pontos como presença no Brasil, linhas de produtos, suporte técnico no país, entre outras características que devem ser consideradas antes de decidir entre as fabricantes. Confira a seguir.
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Capa de comparativo: Xiaomi vs. Samsung
Arte/TechTudo
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Xiaomi ou Samsung: qual a melhor marca de celular? Guia analisa e te ajuda a escolher
O TechTudo reuniu as principais informações sobre os smartphones comercializados no Brasil pela Xiaomi e pela Samsung. Além disso, o guia traz dados extras sobre presença de mercado e assistêcia técnica. Confira, no índice a seguir, todos os tópicos abordados.
Presença no Brasil
Linhas de celulares da Samsung
Qual Galaxy é melhor? Diferenças entre A, M, S, Z e FE
Linhas de celulares da Xiaomi
Comparativo por faixa de preço
Suporte e garantia
Interface e experiência de uso
Política de atualização de software
Inovação
Reputação da marca e comunidade
Para quem cada marca é ideal?
Xiaomi ou Samsung: qual escolher?
Presença no Brasil
Tanto a Samsung quanto a Xiaomi ocupam lugar de destaque em rankings de empresas especializadas em análise de mercado. Segundo dados do StatCounter, até maio de 2025, a Samsung detinha 36,2% do mercado mobile no Brasil, seguida pela Motorola (20,5%) e pela Xiaomi (18,6%). Esses números não diferem muito dos apresentados pela também empresa de análise de mercado Canalys. No primeiro trimestre de 2025, a Samsung liderou a preferência entre os varejistas, com 43% de participação no mercado nacional, seguida pela Motorola (23%) e pela Xiaomi (15%).
Ambas costumam dar bastante atenção ao consumidor local, com lojas e quiosques espalhados por todo o país (no caso da Samsung) ou por boa parte do território brasileiro (no caso da Xiaomi, que tem presença menor no varejo físico). É possível adquirir os produtos tanto nos sites oficiais das fabricantes quanto em e-commerces e pontos físicos.
Galaxy S25 Edge em mãos
Gisele Barros/TechTudo
Linhas de celulares da Samsung
A Samsung organiza seus smartphones em cinco linhas principais, buscando atender às preferências dos consumidores. As categorias são divididas entre smartphones de entrada e intermediários, intermediários vendidos apenas no varejo online, flagships, dobráveis e os modelos Fan Edition (FE), que trazem recursos de celulares premium, mas com algumas modificações para baratear o custo final. Confira abaixo todas as linhas da fabricante.
Galaxy A: foco em custo-benefício. Modelos populares como A06 e A56 são destaque no segmento de entrada e intermediário;
Galaxy M: oferece mais bateria e performance em celulares com características de intermediários por um preço mais atrativo. É vendida apenas no varejo online;
Galaxy S: são os topos de linha da marca. Têm melhores câmeras, construção, processadores de alta performance e mais tempo de atualização de software, quando comparados aos outros modelos da empresa. Atualmente, é formada pelos modelos Galaxy S25, S25 Plus, S25 Ultra e Galaxy S25 Edge;
Galaxy Z: linha de dobráveis (Z Fold e Z Flip). Pioneira em inovação de formato e tecnologia de tela;
Galaxy FE: versão “Fan Edition” que traz características premium, tidas como favoritas dos usuários da Samsung para a linha S, por um preço mais acessível.
Câmeras do Galaxy S25 Ultra
Rubens Achilles/TechTudo
Qual Galaxy é melhor? Diferenças entre A, M, S, Z e FE
Conhecendo as categorias trabalhas pela empresa sul-coreana, fica mais fácil decidir qual modelo se encaixa nas necessidades do consumidor. Baterias robustas, menor preço de mercado, câmeras potentes ou recursos mais modernos chamam a atenção na ficha técnica dos aparelhos. Ao escolher um smartphone da Samsung, é importante considerar as características de segmento. Veja abaixo.
Galaxy A: ideal para uso cotidiano básico (aplicativos e redes sociais). Traz, em geral, um combo de boa bateria, boas câmeras para uso intermediário e bom custo‑benefício;
Galaxy M: semelhante à linha Galaxy A, porém com bateria mais robusta e maior poder de processamento. Ideal para consumidores que buscam por um intermediário, mas preferem fazer pesquisas e compras pela internet;
Galaxy S: os mais completos da marca. Com performance de ponta, câmeras topo de linha e materiais premium, eles são ideias para criadores de conteúdo, pessoas que trabalham com audiovisual ou que desejam um celular com performance de ponta. No entanto, são mais caros;
Galaxy Z: dividida entre as categorias Fold e Flip, a linha de dobráveis da Samsung oferece design inovador, uso multitarefa e ferramentas de uso diferentes dos modelos tradicionais. Com características premium (como processador de última geração e compatibilidade com a maioria dos recursos de software disponíveis no mercado), são ideais para quem não abre mão de misturar estética com tecnologia;
Galaxy FE: mais equilibrado entre os celulares premium da linha S, os smartphones categorizados como FE não são tão baratos, mas aparecem como uma alternativa para quem quer ter acesso aos recursos premium, sem desembolsar grandes quantias de dinheiro para isso.
Galaxy Z Flip 5
Reprodução/Samsung
Linhas de celulares da Xiaomi
A Xiaomi tem uma estrutura parecida em seu portfólio de smartphones, mas sem uma edição feita para fãs. No entanto, a proximidade entre as características dos celulares das linhas Redmi e Poco pode causar certa confusão em usuários menos atentos. Isso acontece porque ambas são subdivisões que já funcionam como marcas subsidiárias da chinesa.
Redmi: a linha concentra smartphones de entrada e intermediários mais básicos, focando em custo-benefício. Ela é dividida em smartphones com terminologia C ou Note, sendo os mais atuais o Redmi 14C (na categoria de entrada) e o Redmi Note 14 5G (entre os aparelhos intermediários);
Poco: para os celulares da linha Poco, a Xiaomi oferece mais desempenho e bateria, com apelo jovem e competitivo. São modelos que vão das categorias de entrada até os intermediários. As subdivisões da linha envolvem as categorias M (para os básicos), X (com foco em desempenho) e F (com melhores câmeras, construção e performance);
Xiaomi: após abandonar a nomenclatura Mi para identificar os seus celulares topo de linha, a chinesa passou apenas a numerá-los. Modelos como Xiaomi 14 e 15 Ultra trazem alto desempenho, câmeras de primeira e design premium. Ainda há a categoria com “T” seguindo o número, presente para identificar que há recursos de celular premium naquele aparelho, embora ele tenha um preço mais acessível;
Mix: a mais inovadora. Os celulares nessa categoria geralmente apresentam algum tipo de inovação de design ou recursos. Um exemplo é o Mix Flip, representante dobrável da chinesa.
Redmi Note 14
Divulgação/Xiaomi
Comparativo por faixa de preço
Tanto a Xiaomi quanto a Samsung têm faixas de preço diferentes para cada categoria. Nos smartphones de entrada, como o Galaxy A06 e o Poco C71, é possível encontrar valores abaixo de R$ 1.000, devido às limitações de hardware dos aparelhos. No segmento intermediário, a Samsung se destaca pela presença de recursos tecnológicos até mesmo em celulares mais básicos, enquanto a chinesa costuma oferecer preços mais atrativos.
Já para quem pensa em investir em modelos considerados premium pelas fabricantes, é preciso preparar o bolso: atualmente, os topos de linha de cada marca podem ser encontrados por cerca de R$ 8.129,92 , no caso do Galaxy S25 Ultra, e R$ 3.504,89, no caso do Xiaomi 14T.
Xiaomi 14T na cor cinza titã
Ana Letícia Loubak/TechTudo
Suporte e garantia
Para os consumidores que optarem pela Samsung, a empresa oferece uma extensa rede de assistência técnica autorizada e uma política de garantia clara – com cobertura nacional e agilidade no pós‑venda. Os celulares e tablets da marca têm 12 meses de garantia por padrão, mas a fabricante também trabalha com programas de garantia entendida para atender clientes que desejam manter o suporte. Entre os programas e serviços que podem ser contratados ou solicitados estão:
Samsung Select e Samsung Select+: programa de benefícios que oferece atendimento personalizado, incluindo reparo prioritário;
Samsung Care+: programa de proteção contra danos acidentais para dispositivos;
Atendimento técnico presencial: em lojas oficiais e centros de serviço autorizados;
Suporte online: site, WhatsApp, telefone e e-mail;
Self Repair Assistant: aplicativo que ajuda o usuário a reparar seu próprio smartphone Galaxy.
Com os celulares da Xiaomi é necessário um pouco mais de atenção. A homologação da Anatel é obrigatória para que o consumidor tenha direito à garantia. Modelos importados — ou seja, sem homologação — não recebem suporte oficial, mesmo acompanhados de nota fiscal, já que a gigante chinesa não oferece garantia nem assistência técnica para produtos não-oficiais. Um dos motivos é que a marca é o principal alvo de contrabando de celulares no Brasil.
Em caso de problemas com os aparelhos, o consumidor deve entrar em contato com a distribuidora oficial da marca no Brasil, a DL Eletrônicos. O atendimento é feito por meio do site da Xiaomi (https://www.mibrasil.com.br/contatos), com opções de contato via e-mail, telefone ou WhatsApp. Por padrão, a marca oferece 12 meses de garantia para seus smartphones.
Interface e experiência de uso
Os celulares da Samsung rodam sob o sistema operacional Android com a interface One UI, desenvolvida pela marca. Trata-se de uma interface fluida, personalizável e bem organizada. Com as recentes mudanças visuais promovidas pela sul-coreana, os usuários da marca costumam ficar empolgados com a chegada de novas atualizações.
Já nos aparelhos da Xiaomi, o usuário encontra a interface HyperOS, uma evolução da MIUI, com foco ainda maior em personalização. Apesar do excesso de aplicativos pré-instalados, a gigante chinesa permite uma ampla customização da interface.
Cada marca também oferece recursos e ferramentas exclusivas para seus usuários. É o caso da Galaxy AI— inteligência artificial da Samsung —, e do modo DeX, que oferece uma experiência de desktop ao smartphone ou tablet da marca. Nos aparelhos da Xiaomi, o usuário encontra funcionalidades voltadas para segurança e praticidade, com a possibilidade de ocultar aplicativos em uma gaveta protegida ou até mesmo duplicar apps para usar mais de uma conta ao mesmo tempo.
Xiaomi HyperOS 2.0 é um sistema operacional da fabricante chinesa, baseado no Android 15
Divulgação/Xiaomi
Política de atualização de software
No quesito atualizações, a sul-coreana sai na frente da chinesa. A Samsung garante até 7 anos de atualizações do sistema Android para celulares da linha S a partir do Galaxy S24 — com o mesmo período para updates de segurança. Já em modelos mais básicos ou antigos, o suporte pode chegar a até 4 anos. Com a Xiaomi, a promessa é de até 4 atualizações Android para os topos de linha, enquanto modelos básicos e intermediários costumam receber suporte por cerca de 2 a 3 anos.
Inovação
Ambas as fabricantes investem em recursos de última geração para suas linhas principais. A Samsung tem apostado cada vez mais em funcionalidades com Inteligência Artificial (Galaxy AI), câmeras com zoom extremo, modelos dobráveis e recursos exclusivos, como Samsung DeX e a S‑Pen.
Em geral, embora disponibilize algumas novidades de IA para diferentes linhas, a maioria dos recursos avançados está restrita aos modelos da linha S e aos dobráveis. Entre os aparelhos que trazem essas funcionalidades em sua totalidade estão o Galaxy S25 Edge, o Galaxy Z Fold 7 e o Galaxy Z Flip 7.
Galaxy Z Flip 7
Ana Letícia Loubak/TechTudo
Já a Xiaomi se destaca pelo hardware robusto de câmeras, carregamento ultrarrápido (de até 120 W) e uso de IA na experiência do usuário. Ainda assim, como ocorre com a concorrente, a maioria dessas ferramentas está reservada aos modelos mais caros do portfólio.
Reputação da marca e comunidade
Se há uma marca que tem até fã clube, essa é a Xiaomi. O engajamento dos MiFãs — como são chamados os clientes da chinesa — é forte em fóruns e comunidades online, com muitas discussões sobre personalização e uso avançado dos aparelhos. No entanto, apesar dessa base fiel, a marca ainda costuma demorar para responder a solicitações em canais oficiais como o Reclame Aqui. Segundo o site, a Xiaomi responde menos de 50% das reclamações.
Apesar de ser a marca mais popular em vendas no Brasil, a Samsung também é alvo de críticas quanto ao pós-venda. No site Reclame Aqui, a fabricante sul-coreana não possui o selo de confiança e mantém um histórico de mais de 50% das reclamações sem resposta.
Para quem cada marca é ideal?
Como tanto a Xiaomi quanto a Samsung possuem um portfólio variado, o consumidor tem mais chances de encontrar um celular que atenda às suas necessidades diárias.
Usuário casual: Samsung Galaxy A – seguro, bem assistido, com bom custo-benefício;
Gamer: Xiaomi Poco/Xiaomi 14 – hardware potente e ótimo custo por performance;
Longevidade: Samsung linhas Galaxy S ou Z mais recentes;
Câmeras: Xiaomi 15 Ultra e Galaxy S25 Ultra figuram entre os top 3 do DXOMARK, fazendo de ambos excelentes opções para quem gosta de fotografia;
Economia: as linhas Redmi e Poco entregam mais hardware por um preço menor, enquanto as linhas Galaxy A ou Galaxy FE oferecem mais recursos por preços intermediários.
Redmi Note 14 Pro Plus em mãos
Ana Letícia Loubak/TechTudo
Xiaomi ou Samsung: qual escolher?
A escolha de um smartphone deve levar em consideração outros aspectos além da marca. Para quem busca um celular que dure por anos e ofereça recursos mais modernos, a Samsung pode ser uma ótima opção com sua linha S — especialmente para quem pode ou quer investir mais.
Já para quem prioriza bateria, câmeras premium e bom custo‑benefício, a Xiaomi costuma oferecer mais possibilidades. No fim das contas, tudo depende das necessidades do consumidor — e a escolha da marca pode acabar sendo um complemento afetivo no momento da compra.
Galaxy S25 Edge
Rubens Achilles/TechTudo
Com informações de, ReclameAqui, StatCounter e Canalys
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Nota de transparência: o TechTudo mantém uma parceria comercial com lojas parceiras. Ao clicar no link da varejista, o TechTudo pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques. Os valores indicados no texto são referentes a agosto de 2025.