Na última quinta-feira (24), às 16h11 (horário de Brasília), a Lua entrou na fase nova, marcando o início de um novo ciclo lunar. Agora, o satélite segue para sua próxima etapa: a Lua crescente, que tem início nesta sexta-feira (1º), às 09h41, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Essa fase se estende até o dia 9 de agosto, às 04h55, quando ocorre a próxima Lua cheia. A Lua crescente marca a primeira vez no ciclo em que o satélite volta a ser visível no céu após o “desaparecimento” da fase nova.
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O que é a Lua crescente?
A Lua crescente é a segunda fase do ciclo lunar e ocorre logo após a Lua nova. Nesse estágio, apenas uma pequena fração do lado visível da Lua é iluminada. Com o passar dos dias, essa parte iluminada aumenta gradualmente, por isso o nome “crescente”.
Visualmente, o satélite aparece como uma fina curva prateada no céu, que se expande a cada noite até chegar à Lua cheia. A fase é composta por dois subestágios: o crescente inicial (ou fino) e o chamado quarto crescente, que ocorre quando 50% do disco lunar está iluminado.
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Impactos da Lua crescente na Terra
Durante a Lua crescente, a gravidade da Lua e do Sol já não estão completamente alinhadas, como na fase nova. Isso provoca marés menos extremas, ou seja, as marés altas e baixas tendem a ser mais suaves. Ainda assim, há influência perceptível, especialmente em regiões costeiras e para atividades como navegação, pesca e agricultura.
Curiosidades sobre a Lua crescente
A Lua crescente é uma das fases mais observadas pelos astrônomos amadores, porque, nesse estágio, a luz lateral do Sol projeta sombras acentuadas nas crateras e montanhas lunares, destacando o relevo com grande contraste. Isso torna a observação mais rica em detalhes do que durante a Lua cheia, quando a iluminação frontal “achata” o relevo.
Outro ponto interessante é que, ao contrário do que muitos pensam, a “fina curva” da Lua crescente não é causada pela sombra da Terra, mas sim pelo ângulo da luz solar refletida.
A Lua está enferrujando?
Há a presença de hematita na Lua, uma forma oxidada de ferro que, aqui na Terra, precisa de ar e água líquida para se formar, coisas que não são encontradas na Lua com tanta facilidade. Essa hematita lunar está mais presente na face da Lua que está constantemente voltada para a Terra, o que sugere que o oxigênio atmosférico da Terra possa ser o principal oxidante envolvido.
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