Taylor Swift e os 5 anos de folklore

Taylor Swift e os 5 anos de folklore

Na madrugada de 24 de julho de 2020, enquanto o mundo ainda tentava compreender o peso de uma pandemia global, Taylor Swift fez o impensável: lançou um álbum sem aviso prévio, sem campanha de marketing, sem single de impacto. folklore nasceu do silêncio — e, ironicamente, se tornou um dos gritos mais potentes de sua carreira.

Com o anúncio feito menos de 24 horas antes do lançamento, o oitavo disco de estúdio da cantora chegou como uma carta esquecida em uma gaveta: inesperado, íntimo e carregado de histórias que pareciam escritas com pena e tinta. Não havia o brilho dos holofotes nem o peso das paradas de sucesso — mas havia algo mais raro: autenticidade.

Musicalmente, Swift fez uma virada radical. Longe do pop estrondoso que a consolidou como ícone global, ela mergulhou em uma sonoridade crua e cinematográfica. Guitarras suaves, pianos nostálgicos e arranjos sussurrados criaram uma paisagem sonora entre o indie folk e o chamber pop, onde cada música era um fragmento de memória, real ou inventada.

Ao lado de Aaron Dessner, do The National, e do colaborador de longa data Jack Antonoff, Taylor compôs e produziu o disco à distância, trocando ideias por e-mail e gravando em home studios durante o isolamento social. Dessa limitação técnica surgiu uma liberdade criativa: ela se afastou da própria narrativa para dar voz a personagens fictícios e enredos paralelos.

É o que se vê, por exemplo, na tríade “cardigan”, “august” e “betty”, que entrelaça um triângulo amoroso adolescente sob diferentes perspectivas. Ou em “exile”, dueto com Bon Iver, que transforma uma separação em diálogo dissonante entre dois ex-amantes. Cada faixa é uma janela para um universo próprio — melancólico, nostálgico, literário.

Mas folklore não se destacou apenas pelo som. Ele trouxe consigo uma estética que moldou o imaginário de uma geração: o visual bucólico, as florestas enevoadas, as roupas de lã grossa, a solidão romântica em cabanas distantes. Esse novo código visual — fortemente ligado ao fenômeno cottagecore — rapidamente dominou plataformas como TikTok e Pinterest, traduzindo-se em comportamento, estilo e até playlists sazonais.

O impacto foi imediato e profundo. O álbum quebrou recordes de streaming, arrebatou a crítica e garantiu a Taylor seu terceiro Grammy de “Álbum do Ano” — feito inédito para uma artista feminina. Mais do que um sucesso comercial, folklore virou referência cultural. Tornou-se abrigo emocional, símbolo de vulnerabilidade e afirmação artística em tempos incertos.

Cinco anos depois, o disco segue intacto em relevância. É lembrado não só como um dos pontos altos da carreira de Taylor Swift, mas como um testemunho sensível de um momento em que o mundo parou. Em meio ao caos, folklore ofereceu um espaço de contemplação e beleza. E, no silêncio coletivo de 2020, sussurrou verdades que muitos ainda carregam consigo.

Taylor Swift é alvo de comentário da mãe de Matty Healy

Na última quinta-feira (24), a cantora Taylor Swift foi assunto no programa Watch What Happens Live, comandado pelo apresentador Andy Cohen. A convidada da noite foi Denise Welch, atriz britânica e mãe do cantor, compositor e vocalista da banda alternativa The 1975, Matty Healy — que teve um breve relacionamento com Swift. Durante a entrevista, Denise provocou grande repercussão tanto no programa quanto nas redes sociais ao comentar, de forma direta, sobre o antigo envolvimento entre seu filho e a artista.

Sem rodeios, Denise afirmou que não lamenta o fato de não ter se tornado sogra de Taylor Swift. Em tom descontraído, ela buscou suavizar o impacto da declaração ao enfatizar que não guarda ressentimentos em relação à cantora.

“Não ser mais sogra dela é um papel que estou feliz por ter perdido. Não que eu tenha algo contra ela, de forma alguma. Era só que, sabe, era complicado.”

Em outro momento da entrevista, Denise se referiu ao mais recente álbum de estúdio de Taylor, The Tortured Poets Department, sugerindo que grande parte das músicas presentes no projeto teriam sido inspiradas por seu filho, Matty Healy. A atriz ainda comentou como o músico vem lidando com a repercussão.

“Olha, você não pode dizer nada, e aí ela escreve um álbum inteiro. Matty está lidando com tudo com muita elegância. Ele está muito feliz com sua noiva incrível.”

Atualmente, tanto Taylor Swift quanto Matty Healy estão em novos relacionamentos. A cantora namora o jogador de futebol americano Travis Kelce, astro do Kansas City Chiefs e tricampeão do Super Bowl. Já o vocalista da The 1975 está noivo da modelo Gabriette Bechtel.