O Ibovespa voltou a ceder na última sessão, fechando com queda de 1,15%, aos 133.807 pontos, após oscilar entre a mínima de 133.647 e a máxima de 135.362 pontos. O movimento interrompe a recuperação observada no início da semana e reforça a fraqueza compradora diante da ausência de fluxo consistente. O índice ainda opera com viés negativo no curto prazo, pressionado desde o topo histórico em 141.563 pontos.
Apesar de ainda operar no campo positivo na semana, o índice devolveu boa parte dos ganhos com o último pregão. Para retomar o movimento de baixa, o rompimento da região de 133.295 pontos será determinante, podendo abrir espaço para alvos em 132.295/130.000 pontos. Para retomar a alta, será necessário superar a zona de resistência entre 136.180/140.380 pontos, além de romper a máxima histórica em 141.563 pontos. O IFR (14) semanal está em 51,28, dentro de uma região neutra, sem sinal claro de reversão.
A tendência segue baixista, com o índice voltando a fechar abaixo das médias de 9 e 21 períodos, o que reforça o potencial de continuidade do movimento vendedor. Para recuperar a força compradora, será essencial romper a resistência entre 135.780/136.915 pontos, o que pode destravar alvos em 139.590/140.380 pontos. Do lado oposto, se perder os suportes em 133.295/132.870 pontos, o índice pode acelerar a queda rumo à região dos 130.120 pontos. O IFR (14) diário caiu para 39,32, ainda em zona neutra, mas se aproximando do campo de sobrevenda.
Gráfico de 60 minutos
No intraday, o Ibovespa também confirmou a retomada do movimento negativo, com o fechamento abaixo das médias de 9 e 21 períodos. Para tentar uma reação no curto prazo, será necessário vencer a resistência entre 134.320/134.580 pontos — rompendo essa faixa, pode buscar os níveis de 135.780/136.130 pontos e, com continuidade, os alvos em 137.255/138.385 pontos.
Caso o movimento de baixa prossiga, o rompimento do suporte entre 133.645/133.295 pontos tende a abrir espaço para quedas mais acentuadas em direção a 132.870/132.295 e, posteriormente, 131.590/130.190 pontos.
Minicontratos
Os contratos do mini-índice (WINQ25), com vencimento em agosto, encerraram a última sessão com queda de 1,22%, cotados a 134.595 pontos, revertendo o movimento de três altas consecutivas.
Após a sequência de ganhos, o mini-índice voltou a ceder, pressionado por fluxo vendedor mais intenso. O fechamento abaixo das médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos reforça a perda de força compradora, e o primeiro ponto a ser observado é o suporte em 134.510/134.300. Caso esse nível seja perdido, o índice poderá acelerar no movimento de baixa. Por outro lado, a resistência imediata está em 134.910/135.195, e o rompimento desta faixa pode trazer uma retomada parcial da alta.
No gráfico de 60 minutos, o ativo também passou a operar abaixo das médias móveis, o que reforça o viés negativo no curto prazo.
Os contratos de minidólar (WDOQ25), com vencimento em agosto, encerraram a última sessão com leve valorização de 0,21%, aos 5.532,5 pontos.
A sessão foi de recuperação leve, com o ativo encerrando acima das médias de curto prazo no gráfico de 15 minutos, sugerindo possível retomada altista — ainda que limitada por importantes faixas de resistência. A superação da faixa de 5.533,5/5.541 pontos, no curtíssimo prazo, pode destravar movimento de alta, enquanto a perda dos 5.520,5/5.505 pontos reabre espaço para queda.
No gráfico de 60 minutos, apesar da alta pontual, o ativo ainda está pressionado abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, refletindo um viés de cautela por parte dos compradores. O rompimento recente de uma congestão lateral reforça a necessidade de força compradora para reverter o cenário técnico.
Os contratos futuros de Bitcoin (BITN25), com vencimento em julho, encerraram a última sessão em alta de 0,81%, aos 655.760 pontos, em um movimento de recuperação que devolve força ao cenário comprador. Com o vencimento desses contratos marcado para esta sexta-feira (25), os traders voltam suas atenções para os contratos de agosto, que passam a ser negociados sob o ticker BITQ25.
No gráfico diário, vejo que o ativo retomou o fluxo positivo e segue acima das médias móveis de 9 e de 21 períodos, o que reforça o viés altista de curto prazo. A manutenção do preço acima dessas médias aumenta a probabilidade de um novo teste da resistência imediata em 676.070/686.515 pontos. Caso esse nível seja rompido, o movimento pode ganhar fôlego para buscar as resistências seguintes em 695.595/697.355 e 728.485/751.540 pontos.
Por outro lado, eventuais correções terão como primeira zona de defesa a faixa de 658.285/639.570 pontos, que representa o suporte mais relevante no momento. A perda desse patamar pode abrir espaço para um recuo mais amplo em direção aos suportes de 617.900/590.910 e 588.660/559.025 pontos.
O Índice de Força Relativa (IFR 14) está em 57,68, dentro de uma região neutra, o que sinaliza que há espaço técnico tanto para avanços quanto para recuos nas próximas sessões.
Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta sexta-feira (25).
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