De acordo com a colunista Fábia Oliveira, do portal Metrópoles, a  consumidora Amanda do Nascimento Alves Rodrigues entrou com uma ação judicial contra o influenciador digital Carlinhos Maia e a empresa Positivo, após alegar ter sido enganada por uma publicidade veiculada no Instagram do famoso.

Segundo a autora, o anúncio prometia limpar o nome de negativados em até 30 dias e, além disso, liberar um cartão de crédito mesmo para pessoas com restrições no CPF.

Conforme consta no processo, Amanda teria se sentido segura em contratar o serviço devido à reputação de Carlinhos Maia, que endossava a empresa publicamente. O influenciador, conhecido por sua grande audiência nas redes sociais, teria apresentado a empresa como uma solução prática e eficaz para quem desejava começar o ano de 2025 com a vida financeira reorganizada.

Carlinhos Maia: Caso levanta questionamentos sobre a responsabilidade de influenciadores em divulgações

Confiando na promessa, Amanda contratou o serviço pelo valor de R$ 497. No entanto, de acordo com a ação, nenhum dos benefícios prometidos foi entregue. Ela afirma que a empresa não executou os serviços anunciados e que, mesmo após tentativas de contato, não recebeu suporte ou reembolso.

O caso chamou a atenção da Justiça, principalmente pela alegação de propaganda enganosa. A autora da ação reforça que o envolvimento direto de Carlinhos Maia na divulgação do serviço contribuiu para sua decisão de contratação, considerando que a credibilidade dele como figura pública conferia legitimidade à proposta apresentada.

Amanda ainda relatou que, após a divulgação do problema por outros consumidores nas redes sociais, os vídeos de propaganda foram apagados do perfil do influenciador, o que, segundo ela, é uma tentativa de apagar rastros.

No processo, ela afirma que a exposição pública da oferta gerou uma expectativa legítima e que a frustração dessa expectativa causou não só prejuízo financeiro, mas também abalo emocional.

No processo, ela pede o ressarcimento do valor pago e uma indenização de R$ 30 mil por danos morais, envolvendo tanto Carlinhos Maia quanto a Positivo e seu diretor, Igor Lima. A ação foi protocolada no dia 14 de julho e já conta com data marcada para a primeira audiência, prevista para o próximo mês.

Esse caso reacende a discussão sobre a responsabilidade dos influenciadores na internet e o quanto suas indicações comerciais podem impactar diretamente o público. Também destaca a importância da fiscalização sobre promessas feitas em ambiente digital e o papel que figuras públicas assumem ao emprestar sua imagem a marcas e serviços.