5 configurações que drenam a bateria do celular; desative tudo agora

Um celular cuja bateria acaba rapidamente é frustrante – mas muitas vezes, também é evitável. Algumas configurações que parecem inofensivas podem, na verdade, drenar a carga mais rápido do que você imagina. A pior parte é que esse é um problema silencioso que, na maioria das vezes, não chega a ser óbvio.

A seguir, separamos cinco ajustes que devem ser desativados ou otimizados para prolongar a autonomia do seu aparelho. Confira:

  1. Always-On Display
  2. Tela acesa para notificações
  3. Alta taxa de atualização e resolução exagerada
  4. Controle de localização é mais importante que desativar Wi‑Fi e Bluetooth
  5. Aplicativos em segundo plano

1. Always-On Display: prático, mas faminto por energia

O Always-On Display (AOD) é um dos principais vilões do seu celular em termos de consumo de energia. Embora prático para consultar hora e notificações rapidamente, manter pixels ativos o tempo todo pode fazer a bateria cair até quatro vezes mais rápido!


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

Até mesmo em celulares com tela AMOLED, que oferece uma eficiência energética aprimorada, o recurso consome cerca de 6% da carga em apenas oito horas de uso contínuo

Desligar esse modo pode render várias horas extras de uso diário, principalmente se o celular já estiver no limite.

O Always on Display é um dos principais inimigos da sua bateria (Divulgação/Apple)

2. Tela acesa para notificações

Ao ativar esse modo, a cada nova notificação o celular acende a tela para exibir a informação — e isso se repete dezenas ou centenas de vezes por dia.

A função de acender ao toque, apesar de útil, pode comprometer bastante a bateria. No iPhone, a detecção de tela virada para baixo (Facedown Detection) evita que a luz acenda desnecessariamente.

Já no Android, reduzir o tempo de desligamento da tela, ajustar o brilho e ativar o modo escuro também ajudam a economizar energia ao longo do dia.

3. Alta taxa de atualização e resolução exagerada

Celulares com tela de 120 Hz ou mais entregam uma experiência fluida, mas cobram seu preço em consumo energético. Reduzir para 60 Hz em situações rotineiras, como navegação e mensagens, já ajuda bastante.

Você só deve se preocupar com isso se a tela do seu aparelho não for LTPO, tecnologia que faz esse ajuste da frequência automaticamente conforme o conteúdo da tela.

O mesmo vale para a resolução: muitos aparelhos oferecem resolução Quad HD+, que exige mais da GPU. Reverter para Full HD ainda mantém boa qualidade de imagem e oferece ganho em autonomia.

4. Controle de localização é mais importante que desativar Wi‑Fi e Bluetooth

Embora desligar Wi‑Fi e Bluetooth possa reduzir ligeiramente o consumo de bateria, o impacto real é pequeno se comparado ao uso constante do GPS. O que realmente faz diferença é revisar quais aplicativos têm acesso à sua localização

Muitos continuam rastreando sua posição mesmo quando não há necessidade. O ideal é limitar a permissão de localização apenas para quando o app estiver em uso — ou, melhor ainda, negar o acesso a apps que não precisam saber onde você está

Essa é uma medida muito mais eficaz para preservar bateria e proteger sua privacidade.

Controle bem os apps que podem acessar sua localização para evitar usar o GPS desnecessariamente (Pexels/RDNE Stock project)

5. Aplicativos em segundo plano

Muitos aplicativos continuam ativos mesmo quando você não está usando. Redes sociais, apps de mensagens e serviços de e-mail costumam checar dados, enviar notificações e atualizar conteúdo em segundo plano.

Isso impacta diretamente a autonomia do aparelho. No Android, é possível restringir esses processos nas configurações de bateria. Já no iPhone, desativar a atualização em segundo plano (Background App Refresh) faz uma diferença considerável.

Leia mais no Canaltech:

O QUE são as baterias de Silício-Carbono que Motorola, Xiaomi e outras fabricantes estão usando?

Leia a matéria no Canaltech.